sábado, 6 de março de 2010

Ódio iraniano estimula oposição Oriente-Ocidente

No sábado, 6 de março de 2010, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad referiu-se ao 11 de setembro de 2001, data do atentado às torres gêmeas nos Estados Unidos, como uma "grande invenção!". O Irã é historicamente um rival e inimigo mortal de Israel, sendo que nesta relação conflituosa com o Estado judeu, os persas (etnia da região iraniana) sempre expressaram sua hostilidade e desejo beligerante contra a presença do que eles chamam de "o Estado homicida". Neste sentido, outra expressão tem se tornado recorrente por parte do presidente Mahmoud Ahmadinejad, que é "a necessidade de extermínio do Estado judeu", ou "Israel deve ser varrido do mapa", ou que "o Holocausto é uma mentira judia". Este comportamento cheio de ódio e agressividade por parte do Irã (ou de seus governos islâmicos) demonstra o quanto os persas podem representar um perigo à humanidade porque, ao zombar do Holocausto, ao defender a ideia de extermínio do Estado de Israel e que o atentado às torres gêmeas, nos EUA, fora uma farça montada pelo próprio governo norte-americano como pretexto para invasão do Afeganistão e Iraque, constroem um quadro de tensão não somente regional mas também global, opondo o Oriente ao Ocidente. Para agravar ainda mais os atritos internacionais, o Irã almeja a obtenção de energia nuclear, o que os EUA, UE, Israel e outros países do próprio Oriente Médio não desejam. Eis a questão: por que o Irã não aceita as ofertas de energia nuclear feitas pelas potência europeias? O Irã afirma que a obtenção de energia nuclear é para fins pacíficos e tecnológicos, entretanto, suas afirmações e reações ao Ocidente demonstram o contrário. Um Irã nuclear representa o desequilíbrio por meio do terror no Oriente Médio e norte da África, pois outros países, inimigos da nação persa, principalmente divergentes na religião e modelo econômico como a Arábia Saudita, concorreriam na obtenção de armamentos nucleares. O Oriente Médio e o norte da África se tornariam um "caderão explosivo", onde Argélia, Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Turquia e Síria somariam com o Irã um novo status de potências nucleares beligerantes. A exemplo, numa situação como esta, um confrontamento de pequenas proporções entre forças israelenses e o Hezbolá, no sul do Líbano, concorreria a retaliações nucleares contra o Estado Judáico, levando ao envolvimento de potências e superpotências no conflito. Em verdade, a intromissão do senhor Lula, a morosidade das sanções e a relutância do Irã em afirmar que seu programa nuclear tem fins pacíficos propiciam mais tempo para os reais objetivos dos persas com a energia nuclear, sejam eles quais forem!

Um comentário:

  1. O Irã está resoluto em seu programa nuclear, mas penso que se não for os EUA ou a Grã-bretanha, será Israel quem tomará as devidas providências. Mas isso, no caso de Israel agir sozinho, acirrará ainda mais a oposição Leste-Oeste

    ResponderExcluir